Via G1
Um estudo desenvolvido pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiros" (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), avaliou o processo de maturação de cervejas sob a influência do carvalho, tipo de madeira usado em barris para armazenamento de bebidas alcoólicas. Foram utilizados na pesquisa os recipientes tradicionais e também cubos de carvalho, que se mostraram uma alternativa viável economicamente, de acordo com os resultados obtidos com o trabalho da engenheira agrônoma Patricia Wyler.
Segundo a pesquisa, a cerveja maturada em barril apresentou "notas de madeira em seu aroma". Já a bebida que recebeu os fragmentos do carvalho apresentou quantidades superiores de compostos aromáticos. A conclusão, conforme divulgou a Esalq, é que "o uso dos fragmentos é uma alternativa mais barata e acessível aos fabricantes". De acordo com a pesquisadora, o estudo "dá suporte para que cervejarias e cervejeiros, além de servir como base para novas pesquisas".
O trabalho de Patricia identificou ainda que não aconteceram modificações físicas e químicas na bebida que pudessem ser atribuídas ao armazenamento da bebida nos barris de madeira, considerando o período de três meses de maturação.
Foram realizados ainda testes de preferência sensorial e não houve diferenças na aceitação quando foram comparadas cervejas maturadas com cubos de madeira, em barril ou mesmo em garrafas de vidro. Mas a engenheira afirma: "Futuros estudos ainda são necessários para que seja possível obter um produto de qualidade que possa satisfazer o consumidor e seja acessível à indústria".
Conforme divulgou a Esalq, para o estudo foram maturadas cervejas a 0ºC, durante três meses, em garrafas de vidro de 600 ml, barris de carvalho e recipientes plásticos com cubos da madeira de três níveis de tosta (leve, média e alta). Foi utilizada uma cerveja de baixa fermentação e com 4,5% de graduação alcoólica. As análises consideraram modificações no percentual de álcool, acidez, turbidez, cor, amargor, entre outras características físicas e químicas do produto.
O estudo foi orientado pelo professor André Ricardo Alcarde e contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), segundo a USP de Piracicaba.
Original em: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/10/estudo-da-usp-de-piracicaba-avalia-influencias-do-carvalho-nas-cervejas.html
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens populares
-
Alguns refrigerantes fizeram muito sucesso no Brasil e hoje não existem mais. Sim, há mais de 5 que já se foram, mas separamos a nossa prime...
-
Por Edmur Hashitani A 51 de kiwi foi mais uma ice provada durante a expedição. E ela tem uma história engraçada - para vocês, não para...
-
Por Edmur Hashitani Sabem o que acontece quando o cara é insone por natureza e resolve ficar acordado esperando a luta de boxe começar...
-
Por Marcel Agarie Indicação de nossa seguidora Natália Lopes para o Bebadoface. Veja os comentários que ela fez sobre esta bebida: ...
-
Reunimos neste link cinco comerciais de bebidas que sentimos saudades. Tem da Kaiser, da Coca-Cola, da Antarctica, da Brahma... e uma surpre...
-
Por Edmur Hashitani Se teve um tipo de bebida específica que tomamos durante a Expedição, afora os refrigerantes, foram as ice da vida...
-
O atleta britânico Phillips Idowu ficará impossibilitado de dirigir por dois anos por ter sido flagrado conduzindo um automóvel e...
-
Separamos cinco bebidas assombrosas para vocês comemorarem o Halloween em grande estilo. Dá uma olhada: Brain Damage Feito com...
-
Por Edmur Hashitani Enquanto as ice eram tomadas durante as paradas, foram os energéticos que nos acompanharam nas estradas. Alguns ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário