Via Meio Bit
Por Ronaldo Gogoni em 8 de outubro de 2013
astronaut-beerEssa é uma boa prova do que uma criança pode fazer se bem estimulada, ganhando os brinquedos certos e tendo uma educação que faça algo diferente do que passar a mão em sua cabeça e dizer que competição é uma coisa feia.
Michal Bodzianowski, um garoto de 11 anos do Colorado, Estados Unidos pegou um livro de história no Natal último e ficou intrigado com um costume comum na Idade Média (que na verdade remonta ao início da civilização humana): pelo processo de purificação de água ser muito difícil à época, as pessoas bebiam álcool – principalmente cerveja – para se manterem hidratadas e evitar contrair doenças como cólera e outras transmitidas por água contaminada.
Com isso em mente, o garoto resolveu conduzir um pequeno projeto que segundo suas palavras, “pode ser útil para uma civilização futura, como um plano de emergência de hidratação e para uso médico”: uma experiência para testar os efeitos da microgravidade no processo de fermentação, ou em outras palavras, uma micro-cervejaria espacial.
O mais impressionante é que além do garoto estar a uma década de distância de sequer poder beber a cerveja que produz (a maioridade legal nos Estados Unidos é atingida aos 21 anos), a ideia de Michal pode realmente ser útil em casos extremos – não estamos falando sobre se embebedar no espaço… ainda -, tanto que seu projeto, originalmente pensado por ele apenas para que ele recebesse uma boa nota na aula de Ciências ganhou uma competição nacional promovida pelo Centro Nacional para Educação Científica da Terra e Espaço, com propostas de experimentos que podem ser executados na Estação Espacial Internacional. A cervejaria espacial de Michal desbancou outros 744 experimentos de 3.900 competidores com idades entre 10 e 17 anos, e assegurou um lugar entre 11 projetos que serão conduzidos na ISS a partir de dezembro.
O kit de Michal consiste de um squeeze com fechos que controlam a adição de lúpulo, malte e cevada à água. Nos próximos meses um kit será enviado à ISS, onde um astronauta conduzirá o experimento seguindo suas instruções, ao mesmo tempo em que Michal repetirá a experiência em solo. Uma vez que os astronautas retornem os resultados serão comparados para ver o quanto uma cerveja produzida no vácuo espacial difere da produzida aqui embaixo. A escola do garoto custeou os US$ 21.500 necessários para enviar sua experiência para a estação, após receber patrocínio de empresas como Subaru, Raytheon e OtterBox. Michal agora sonha em ir ao Cabo Canaveral para testemunhar o lançamento, agendado para o fim do ano.
Veja o original em: http://meiobit.com/268878/estudante-estados-unidos-11-anos-producao-cerveja-espaco-iss/
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